Conheça o Movimento Municipalistas
Como Está Indo a Guerra Cultural?
O feminismo destruiu a educação familiar. Convenceu a mulher de que ter uma carreira de sucesso, independência financeira, é mais importante que educar seus filhos pequenos. Para que pausar a carreira? Basta deixar os filhos nas creches.
O feminismo também promoveu a banalização do sexo. Com o aumento da promiscuidade, o divórcio cresceu exponencialmente.
O carreirismo feminino e o aumento do divórcio destruíram a educação familiar, responsável por transmitir disciplina e valores morais.
Filhos que crescem sem uma educação familiar adequada não amadurecem mentalmente. Continuam dependentes. Antes, dos pais, depois, do paizão estado.
Essa guerra cultural foi travada há décadas e nós perdemos. Na verdade nem lutamos. Quando entendemos, já havia passado. E não é ocupando espaços em gabinetes de deputados, levantando hashtag, que vamos combater nessa guerra.
Precisaríamos construir primeiro uma elite intelectual. Depois, esta elite teria que ser capaz de influenciar a classe artística, professores e jornalistas. É preciso haver produção literária, musical etc. conservadora. Não se luta uma guerra cultural sem cultura.
O problema da guerra cultural é tão simples quanto intransponível. Praticamente não há entre os conservadores quem queira ao menos se tornar um professor de história de ensino médio, quiçá um intelectual.
Eleições?
Não é possível combater o sistema por dentro, via eleições. No Brasil sequer há democracia. Não é possível abrir partidos nem se candidatar sem um. Na prática, são os partidos que escolhem os candidatos que os eleitores podem votar.
Nossa Estratégia
Não há apenas guerra cultural e eleições. Há uma outra forma de ação, totalmente ignorada. Movimentos sociais com referendo.
O que é viável politicamente pouco tem a ver com a constituição ou leis vigentes. Vide STF. Tudo depende da legitimidade pública.
O que é considerado mais legítimo que um referendo, que o voto popular?
É completamente possível criar um movimento social que proponha, por exemplo, uma PEC e que busque aprova-la via voto popular.
Para tornar isso viável só é preciso do apoio massivo da população.
Aprovar qualquer vírgula contrária aos interesses do sistema via congresso nacional requer um esforço de mobilização hercúleo. Porém, para angariar o apoio popular, quanto mais motivos para apoiar, mais fácil se torna. Ou você iria para a Paulista lutar por um sub troço dum vice-treco?
O projeto Municipalistas segue esse meio de ação. Nossa proposta reúne diversas pautas que tem apoio popular em uma constituição. Afinal, se quanto mais motivos para apoiar mais fácil, então o melhor é trocar a constituição em vez de remenda-la.
A troca de constituição deve ocorrer exclusivamente via referendo. Além de constituinte ser uma péssima ideia, seria contraditório um movimento que busca a descentralização do poder depender de um poder central para alcançar este objetivo. Ademais, a população não acredita que políticos possam abrir mãos de seus interesses. Quem apoiaria um movimento municipalista via constituinte?
Nossas Principais Propostas
Municipalismo
É completamente inviável parar o Brasil inteiro para realizar manifestações toda vez que os políticos, lá em Brasília, aprovarem algo contra os interesses do povo. Deputados, senadores e presidente são eleitos com muitos votos. É muito difícil mobilizar bases eleitorais tão extensas.
Político só respeita a vontade popular se estiver perto do seu eleitor, na cidade. É muito mais fácil mobilizar o eleitorado de um vereador em uma pequena cidade comparado a um deputado estadual, por exemplo.
Cidades grandes demais? No municipalismo é possível desmembrar bairros via plebiscito. O seu bairro pode ser o seu município.
Com o poder se concentrando mais perto do eleitor, o município passa a ser o centro das atenções e a população passa a participar mais das decisões, pois tem de fato o poder para pressionar seus políticos.
Em síntese, o político só representa seu eleitorado se o poder for descentralizado. Com poder centralizado não há democracia representativa, mas uma ditadura que se veste de democracia.
Poder Moderador
Dizem que todo político é ladrão, mas o eleitor também corrompe seu voto. Vota naquele que "rouba, mas faz" na ausência do candidato que apenas "faz".
E se a população pudesse eleger super fiscais para fiscalizar os políticos? Moderadores não administram nem legislam. Isto é, não "fazem". Assim, candidatos ao poder moderador serão avaliados apenas pelo aspecto moral. O poder moderador é o cargo de confiança do eleitor.
Fim do Toma Lá Dá Cá
Tendo o legislativo a função de fiscalizar o executivo e aprovar e dividir o orçamento, é impossível governar sem comprar apoio político, seja legalmente ou não. Para resolver esse problema não se pode sacrificar a autonomia do executivo entregando-o nas mãos do parlamento (parlamentarismo), mas o contrário. Deve-se garantir a autonomia do administrador.
O tribunal de contas será composto por eleições a partir de candidatos aprovados em concurso público gerenciado pelo poder moderador e com mandato definido. Assim, passa a ser um poder independente do executivo, podendo fiscaliza-lo e protegê-lo.
O legislativo não terá qualquer função fiscalizatória ou orçamentária. Todas essas atribuições serão transferidas ao tribunal de contas. Além dessas atribuições, esse tribunal terá o poder de vetar leis inviáveis ao orçamento ou que invadam a competência executiva (engessamento da administração). Assim, o executivo será de fato um poder autônomo.
Leis Iguais Para Todos
Só há igualdade de leis a todos com o fim do foro privilegiado, prisão após primeira instância e apenas duas instâncias.
Direitos Políticos
Livre abertura de partidos, candidatura sem partido, voto distrital e contagem pública de votos.
Resumo das Propostas
Nossas principais propostas se resumem em democracia (municipalismo), combate a corrupção, leis iguais a todos e direitos políticos.
Como Chegar Lá?
Todo movimento social precisa ter um núcleo de apoio. Este núcleo deve ser pequeno (50, 100 pessoas), mas grande em qualidade. Trata-se de apoiadores que compreendem toda a extensão do projeto, desde o motivo de existência, passando pelas propostas até a estratégia de crescimento. Este texto serve como um resumo de todo esse conhecimento.
É o núcleo de apoio o responsável por iniciar o trabalho de formiguinha para formar a militância. O núcleo também é incumbido da produção intelectual do movimento.
O próximo passo é a formação da militância, que serve principalmente como um propagador orgânico do conteúdo do movimento. Mas o nosso propósito para a militância é maior que isso.
Com um núcleo e militância formados, poderemos realizar pesquisas de opinião filmadas em diversas regiões do país. O intuito não é realizar uma pesquisa metodologicamente correta, mas apenas uma demonstração de popularidade das nossas principais propostas, por isso as pesquisas devem ser filmadas.
Com a popularidade publicamente demonstrada, o movimento chamará muita atenção e, principalmente, mobilizará apoio muito facilmente. Antes dessa demonstração, a grande maioria dos simpatizantes não apoia justamente por não acreditar que o movimento possa crescer e alcançar seu objetivo. Como a democracia está impregnada na mentalidade da sociedade, a prova de popularidade é em si a prova de viabilidade.
Com muito mais apoio proporcionado pelas pesquisas de opinião, o movimento poderá realizar mais pesquisas em todo canto do país, retroalimentando-se. Chegará em um ponto em que a constituição proposta pelo movimento estará informalmente referendada. Estará provado a todos que o Brasil quer o municipalismo.
Com o apoio da grande massa basta pressionar o executivo para que execute o referendo. É o país inteiro cobrando algo de uma pessoa.
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